Clementina Ozores, habitante de Tomiño e um dos nossos Tesouros Humanos Vivos, diz que sempre falou goianés. Ela ainda o fala com os poucos vizinhos que o conhecem como ela.
Maria del Amparo nasceu em Melgaço em 1945 e emigrou para a França, onde permaneceu durante cinquenta anos até a aposentadoria. Os seus jogos preferidos eram a mariola e o jogo do pano.
Isalina Fernandes fala em castrejo, um arcaísmo próprio de Castro Laboreiro e que tem uma sonoridade galega. As rugas do seu rosto e o seu olhar cansado pressagiam o que ela repetirá várias vezes, que a sua vida foi dura.
Leonor Rodrigues nasceu na freguesia de Castro Laboreiro, em 1965, numa família que sempre viveu na serra. Agora ela é uma das poucas, praticamente a única, que ainda vive lá…
Joaquim nasceu em São Paulo em 1919, devido ao facto do seu pai ter emigrado para o Brasil. Em Portugal, quando o seu pai morreu, aprendeu a tocar a concertina sozinho, ouvindo a música da grafonola.
Maria Conceição Gonçalves, nascida em Melgaço em 1949, participa deste grupo. De mãe peixeira e pai sapateiro, teve que emigrar aos 20 anos para França, onde permaneceu até a aposentadoria.
Camilo Romero nasceu em Tomiño, em 1935. Quando era criança, começou a trabalhar na agricultura com o seu pai e mais tarde combinou vários empregos com seu amor pela música.
José Pereira nasceu em Melgaço em 1944, numa família trabalhadora. Aos doze anos de idade, foi trabalhar para Lisboa e aos vinte anos emigrou para França.
Divina nasceu em As Neves em 1949. A família da sua mãe era dona do restaurante na estação de comboios desde 1911 e foi lá que aprendeu a cozinhar as espécies de peixe capturadas no rio Minho.
José Manuel nasceu em As Neves em 1949. A sua família possuía barcos de pesca na margem do rio e aprendeu com o seu pai e o seu avô os conhecimentos associados à pesca a partir dessas construções.
José Ramón nasceu em As Neves, em 1945. Ele começou a ir ao rio quando era criança, acompanhado pelo seu pai, que o iniciou no mundo da pesca e que lhe ensinou os seus segredos.