Isalina Fernandes
Isalina Fernandes fala em castrejo, um arcaísmo próprio de Castro Laboreiro e que tem um som galego. As rugas do seu rosto e o seu olhar cansado pressagiam o que ela repetirá várias vezes, que a sua vida foi dura.
Isalina, acompanhada pela filha Leonor que a observa atentamente, diz: “a minha era uma vida complicada, a vida da montanha é uma vida dura”. Ele retorna ao passado com seus pensamentos e lembra como seus vizinhos migraram para a França, abandonando seus lares em busca de uma vida melhor. Foi um êxodo cruel que os homens e mulheres de Castro Laboreiro estavam empreendendo a pé, já que entre os mais pobres também havia classes e Isalina lembra-se que as pessoas da aldeia que migraram o fizeram a pé.