20 Dez O AECT Rio Minho reúne com a Secretaria de Estado da Valorização do Interior de Portugal para tratar os futuros investimentos no território transfronteiriço
Parte do território da AECT Rio Minho “não só é fronteira, senão também interior, o que redunda numa maior dificultai à hora do seu desenvolvimento”
O AECT Rio Minho reuniu-se em Portugal com o secretário de Estado da Valorização do Interior, João Paulo Catarino, para abordar os futuros investimentos de cooperação transfronteiriça no território do Minho, dentro do marco financeiro 2021 – 2027 dos fundos europeus e reivindicar o lugar que o território da AECT Rio Minho tem que ter dentro dos seus planos de actuação.
Este novo encontro suma-se aos já mantidos nas últimas semanas com a Comissão de Coordinação e Desenvolvimento Regional do Norte de Portugal e a Direcção-Geral de Fundos Comunitários do governo de Espanha, e também há solicitada uma reunião com o presidente da Xunta da Galiza, Alberto Núñez Feijoo, sempre com o mesmo objectivo: tratar os próximos orçamentos plurianual da Cooperação Transfronteiriça européia, e exigir que se cumpram os compromissos adquiridos durante a Cimeira Hispano – Lusa de 2017, celebrada em Vila Real, onde se apostou por reforçar a cooperação nas zonas transfronteiriças, e especificamente no território do rio Minho.
Durante o encontro de Pedrogão, o director do Agrupamento, Uxío Benítez, pôde comentar com o secretário de estado português algumas das conclusões da Estratégia Rio Minho Transfronteiriço 2030. Segundo explicou Benítez, “parte do território da AECT Rio Minho enfrenta um duplo desafio, já que não só é fronteira, senão também interior, o que redunda numa maior dificultai para estas câmaras municipais galegas e portuguesas à hora do seu desenvolvimento económico e acrecenta problemas demográficos que podemos encontrar em toda a zona fronteiriça”.
“A nossa fronteira é dinâmica, e tem enormes potencialidades, mas ao mesmo tempo também apresenta uma povoação avellentada, uma demografía à baixa e grandes dificuldades para fixar a povoação mais nova, que se vê obrigada a emigrar por falta de expectativas, algo que se vê agravado nos municípios do interior – assinalou o director da AECT – pelo que os investimentos europeus som cruciais à hora de garantir um correcto desenvolvimento do território e umas condições de vida dignas para a sua povoação”.
A entidade tem solicitada uma reunião com o presidente da Xunta, Alberto Núñez Feijoo, para tratar estas questões, assim como a proposta de formulação de uma Inversión Territorial Integrada (ITI) no território do Rio Minho Transfronteiriço.